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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Antígona



Obra: Antígona
Autor: Sófocles

Antígona e Ismeme são filhos de Édipo. Creonte é o rei, tio delas, Eurídice é a rainha, esposa de Creonte. Hémon é filho de Creonte e Tirésias é um adivinho, velho e cego.
 Antígona e Ismene saem do palácio. Antígona conta à irmã que Creonte tinha declarado que apenas um dos dois irmãos delas teria sepultura (Etéocles). Antígona pede assim ajuda à irmã para que as duas consigam sepultar Polinices. Ismene procura chamar a irmã à razão, referindo as tragédias que tinham já acontecido à família: o pai cegou-se, a mãe suicidou-se e os dois irmãos tinham morrido a lutar um com o outro. Antígona, ao ver que a irmã não queria ir contra as ordens do rei, decide que irá agir sozinho.
 Creonte convoca uma assembleia de anciãos para anunciar que os dois irmãos, herdeiros ao trono, tinham falecido, que ele iria tomar o poder e proteger os interesses da cidade e que apenas Etéocles iria ser enterrado por ter lutado pela pátria enquanto Polinices tinha lutado contra. O conselho dos anciãos concordou e aceitou não pactuar com os que infringissem as leis de Creonte.
 Chega um dos soldados responsável pela guarda do cadáver de Polinices junto de Creonte e conta-lhe que alguém desconhecido tinha enterrado o cadáver. O conselho dá a entender a Creonte que aquilo podia ter sido uma ação dos deuses. Creonte afirma que os deuses não se preocupavam com aqueles que tinham lutado contra a pátria e responde que devia ter sido alguém que aceitou dinheiro, pago por aqueles que estavam contra Creonte.
 O guarda retorna ao seu posto de trabalho e mais tarde leva Antígona a Creonte por esta ter sido apanhada a fazer os ritos fúnebres ao irmão. Antígona não nega e afirma ue não se arrepende do que fez por estar a seguir a lei dos deuses e não a de um mortal. Antígona afirma ainda que todos a teriam apoiado, se não fosse o medo pelo tirano. Creonte fala com o filho, que estava noivo de Antígona e este avisa-o que o povo lamentaria a morte dela, considerando-a justa. Hémon, o filho, pede ao pai para ser prudente. O pai não aceita os conselhos do filho,a firmando que os criminosos são para ser castigado. Há uma discussão entre os dois e Hémon sai a correr.
 Antígona é levada pelos guardas com as mãos atadas e lamenta o seu destino. Creonte ordena que Antígona seja sepultada viva.
 Tirésias visita Creone e afirma que os deuses não estão a aceitar os sacrifícios e que um mal domina a cidade porque ele se recusa a deixar o morto ser enterrado. Creonte acusa Tirésias de se ter vendido aos conspiradores do rei. Tirésias explica que, se Creonte não se arrepender das suas ações, vai conhecer a ruína e a ira dos deuses. Por Tirésias ter sempre acertado nas suas profecias, Creonte decide mudar de ideias e prepara-se para desenterrar Antígona. Chega um mensageiro perto do Corifeu (assembleia) e anuncia que Hémon se tinha suicidado. Eurídice, esposa de Creonte, chega e pede ao mensageiro para repetir a notícia. O mensageiro começa a descrever como é que eles fizeram as honras fúnebres a Polinices. Alguém tinha ouvido lamentos ao pé do túmulo de Antígona e vai contar Creonte. Este visita o túmulo e reconhece que se trata de Hémon. Entrou no túmulo e Antígona tinha-se enforcado com o seu véu. Hémon chorava agarrado a ela. Hémon cospe para o pai e suicida-se com a sua espada. Eurídice sai e chega Creonte com o corpo de filho, lamentando o destino da sua má decisão. Chega o mensageiro com a notícia de que Eurídice se tinha suicidado. Escravos trazem o corpo dela. Creonte, desgostoso pede a morte devido ao seu sofrimento. Creonte sai da cena, abatido, e o coro reflete que, só quem segue os deuses é feliz.

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