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segunda-feira, 15 de maio de 2017

O Processo


Obra: O Processo

Autor: Franz Kafka

Páginas: 302

Resumo: Esta obra icónica e brilhantemente satírica é iniciada quando Josef K., um homem comum de trinta anos, acorda. Ao acordar, K. percebe que dois homens misteriosos encontram-se no seu quarto. K., no início considerou que estes homens fossem empregados de hotel mas estes afirmam estar ali para o prender, já que um processo tinha sido levantado contra ele. Os dois guardas, Franz e Willem, não revelam qualquer informação sobre este processo e acabam por partir. K. apesar de se ter conseguido livrar destes guardas, ficou condicionado a realizar inquéritos semanais.
 No primeiro inquérito, K. acaba por ir a tribunal e defende-se a si mesmo perante o juiz e, ao não conhecer o processo, decide falar da sua vida. K. tem uma forte sensação de que todos os membros do tribunal estavam a conspirar contra ele e percebe assim que está inconsciente do que se passa.
 Na semana seguinte, não é realizada a audiência e K. acaba por conversar com uma funcionária e com um estudante universitário. Josef K. regressa a casa com a falsa ilusão de que ficou livre do processo. Certo dia, chega a casa de K. o tio Albert, que já sabe tudo sobre o processo, e que lhe recomenda um advogado mas este está com um problema no coração e não se encontra disponível. A enfermeira deste advogado tenta seduzir K. em todas as visitas que este fez ao mesmo, planeando um futuro sério com K.
 K. acaba por escolher um advogado pintor chamado Titorelli, que lhe tinha sido recomendado e que se compromete a ajudá-lo. K. dirige-se a uma catedral, para ser o guia de um italiano, mas encontra um padre que lhe dirige uma dedo e o reconhece e ao seu processo. Durante uma conversa, este abade acaba por contar a K. a história de um homem do campo que se depara com um guarda-portão, ao tentar entrar na Lei. Este guarda impede-lhe a entrada no portão "naquele momento". O homem do campo decide sentar-se num banco à espera e, anos depois de ter oferecido vários presentes aos guarda, este diz-lhe que aquele portão tinha sido feito para ele e que, a partir daquele momento e para sempre, estaria fechado.
 Durante esta obra, reina o abstrato, o sem lógica, o sonho, e é possível acompanhar o desmoronamento da vida de K., seja a nível profissional no seu trabalho no banco, seja a nível pessoal, ao ter noção de que tem um processo desconhecido sobre ele.
 A obra em si termina com K. a ser agarrado por sujeitos desconhecidos e a ver um homem a caminhar na sua direcção. No entanto, existem ainda pequenos excertos no final da mesma, que se podem relacionar com o conteúdo da obra.

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