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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Selva

Obra: A Selva

Autor: Ferreira de Castro

Páginas: 288

Resumo:
Esta obra é iniciada com o senhor Balbino, um homem com posses económicas a queixar-se por ter pago um serviço que não teve. Macedo, o proprietário da "Flor da Amazónia", que ouvia as queixas do senhor Balbino, vê o seu sobrinho aparecer com face de quem tinha acabado de acordar e questiona o destino daquele jovem que não conseguia arranjar emprego. Macedo teve então a brilhante ideia de pedir ao senhor Balibino que deixasse o sobrinho trabalhar com eles no rio Madeiro. Este acaba por aceitar e Alberto embarca no "Justo Chermont". O ambiente em geral era cómodo mas pequenos detalhes como o ressonar dos colegas irritava Alberto. Alberto demorava ainda a acostumar-se com o ambiente o que faziam com que os dias demorassem mais a passar. Acabaram por chegar a terra e Alberto é dos poucos que tem coragem para desembarcar e visitar a cidade. Vai falar com o comendador para lhe pedir emprego mas este afirma não ter trabalho para ele. Alberto regressa então ao navio, sob os olhares suspeitos do senhor Balbino. O navio desembarca e todos os tripulantes saíram. Alberto ganha amizade com Firmino, que explica os perigos e as pessoas que ocupavam aquele território. Firmino não deixava Alberto um minuto sozinho e informou-o sobre os ataques dos índios aos civilizados. Firmino explica ainda a Alberto como fazer o trabalho para o qual ele tinha vindo:remover borracha das árvores.
 O proprietário máximo, no entanto, estava descontente com o trabalho de Alberto e avisa-o de que está em risco de ser despedido. O comércio da borracha entra em declive e o proprietário máximo contrata Alberto para tratar das finanças. Alberto aceita e despede-se de Firmino de forma emocionante. Alberto começa a trabalhar e mostra resultados impressionantes. Durante uma viagem do proprietário, Alberto e uns colegas decidem criar uma quinta. Alberto recebe a noticia de que foi amnistiado de Portugal e decide regressar mal tenha arranjado dinheiro suficiente. Um índio é morto por homens civilizados e Firmino vai pedir uma lima para madeira a Aberto, o que este acaba por conceder de forma secreta. O proprietário regressa e Alberto informa-o sobre a sua ideia de regressar a Portugal e terminar o seu curso de Direito (tinha sido expulso do país por ser monárquico") com o dinheiro que à mãe lhe tinha enviado. O patrão aceita e perdoa a pequena dívida que Alberto tinha para consigo.
 O proprietário recebe a notícia de que vários dos seus trabalhadores, incluindo Firmino, tinham partido com uma das melhores canoas, deixando todas as dívidas para trás. Decidiu mandar buscas atrás destes e, entretanto, acaba por encontrar um substituto para Alberto. Os fugitivos são encontrados. O proprietário hospeda os trabalhadores que os tinham trazido e um dos ajudantes do chefe amarra os fugitivos numa árvore. Durante a noite, os fugitivos foram ainda golpeados até sangrarem e o proprietário ditou que não iriam comer durante oito dias. Esta notícia enojou Alberto e este decidiu deitar-se um pouco. Alberto é acordado com a notícia de que a casa estava a arder. O incêndio estendeu-se para uma magnitude impressionante e o proprietário acabou por falecer. Após o fogo estar extinto, Dona Yáyá, uma empregada muito respeitada, admite a Alberto que foi ela quem ateou o fogo e fechou o proprietário lá dentro. Dona Yáyá explicou ainda que o tinha feito porque, apesar de amar bastante o patrão, este tinha-se desviado do caminho da liberdade e estava a tratar os fugitivos como escravos. Alberto ouve a explicação com calma e decide não acusar ninguém do sucedido.

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